Mais que um texto regional, os livros de Rômulo Nétto são frutos de sua descendência mineira. Mesmo quando coloca os personagens em outros territórios, cada um deles não deixa de carregar marcada e pegajosa mineirice. Como o próprio autor diz: “ser mineiro é antes de tudo um estado de espírito”,revisitando nestas palavras antigos contadores de causos, gente simples do povo e grandes escritores brasileiros.
Bom-dia, Senhor Presidente
Sobre a obra
Neste livro o autor nos põe em contato com as agruras de uma família de retirantes que sai do Polígono das Secas, atravessa dois estados e chega numa imaginária cidade chamada Mimoso – a maior e mais industrializada do também imaginário Pirambeiras. São treze dias de viagem, com narração entre sofrimento e poesia. Para um dos membros da família de Donabrina o destino reservava futuro brilhante: a presidência da República. Após ser engraxate, metalúrgico, deputado federal, três vezes candidato a presidente derrotado em sucessivas eleições, finalmente realiza seu sonho: é eleito presidente. Começa o pesadelo da população. Toma medidas que afetam principalmente os aposentados do serviço público. Dá início a uma roubalheira nunca antes vista no cenário político de Pirambeiras. Finalmente por não desejar apear do poder torna-se ditador. Um dia, porém, tem uma recaída e se olhando no espelho exclama: Bom-dia, senhor presidente! Esta inverossímil história é narrada, de pai para filho, pelos cachorros da família – Os Juca.
FICHANeste livro o autor nos põe em contato com as agruras de uma família de retirantes que sai do Polígono das Secas, atravessa dois estados e chega numa imaginária cidade chamada Mimoso – a maior e mais industrializada do também imaginário Pirambeiras. São treze dias de viagem, com narração entre sofrimento e poesia. Para um dos membros da família de Donabrina o destino reservava futuro brilhante: a presidência da República. Após ser engraxate, metalúrgico, deputado federal, três vezes candidato a presidente derrotado em sucessivas eleições, finalmente realiza seu sonho: é eleito presidente. Começa o pesadelo da população. Toma medidas que afetam principalmente os aposentados do serviço público. Dá início a uma roubalheira nunca antes vista no cenário político de Pirambeiras. Finalmente por não desejar apear do poder torna-se ditador. Um dia, porém, tem uma recaída e se olhando no espelho exclama: Bom-dia, senhor presidente! Esta inverossímil história é narrada, de pai para filho, pelos cachorros da família – Os Juca.
Edição: 1ª
Data de Publicação: 2010
ISBN: 978-85-99146-91-0
Tamanho: 13,8 x 20,8 cm
Nº. de páginas: 80
Gênero: Romance
Editora: Carlini&Caniato Editorial
Preço: 22,90
Cidades, Ciudades
Sobre a obra
O autor faz uma viagem por cidades que jamais conheceu, a não ser através da história, dos livros, jornais e revistas. Quase sempre são poemas que denunciam abusos contra seus naturais. Da criança queimada com o napalm em Trangbang, dos desmandos políticos em Brasília, dos horrores de Auschwitz.-Birkenau, entre tantos outros acontecimentos históricos. É na verdade o passeio histórico em que o autor conhece apenas as cidades de Belo Horizonte, Brasília, Cidade do México e San Juan Teotihuacan, mas levado pelas asas da literatura jornalística ou não através do mundo.
O autor faz uma viagem por cidades que jamais conheceu, a não ser através da história, dos livros, jornais e revistas. Quase sempre são poemas que denunciam abusos contra seus naturais. Da criança queimada com o napalm em Trangbang, dos desmandos políticos em Brasília, dos horrores de Auschwitz.-Birkenau, entre tantos outros acontecimentos históricos. É na verdade o passeio histórico em que o autor conhece apenas as cidades de Belo Horizonte, Brasília, Cidade do México e San Juan Teotihuacan, mas levado pelas asas da literatura jornalística ou não através do mundo.
FICHA
Edição: 1ª
Data de Publicação: 2010
ISBN: 978-85-99146-92-7
Tamanho: 13,8 x 20,8 cm
Nº. de páginas: 128
Gênero: Contos
Editora: Carlini&Caniato Editorial
Preço: 24,90
Os Deserdados da Sorte
Sobre a obra
Neste livro de poema dividido em três partes sendo que na primeira encontramos um texto sobre a vida e a morte de um rio. Ao tempo em que revela a dor da perda irreparável, da agonia do rio, vai desnudando o percurso de uma geração em seu convívio com as águas e a lida diária com a paisagem. A destruição do rio é ouvida por meio dos sussurros do vento, do silêncio respeitoso do sabiá-laranjeira, dos gestos aflitos daqueles que ainda dele — cada dia menos — retiram pequenas migalhas para sobrevivência. Na segunda apresenta um sobrevivente de um mundo desprovido de sonhos. Mas, mesmo assim, sonha e se define réu confesso de crimes que nunca cometeu. Sujeito definitivo ator de uma história complexa, viva e presente. Aqui, o autor apresenta um personagem sem face, moldado um pouco à sua imagem e semelhança. Mais. As venturas e desventuras deste ser que convive com um cenário mutante entre criador e criatura. Por fim surge Filisberto das Âncoras, personagem de Um chão de quase coisas, um deserdado da sorte. Herdeiro de um pedaço de chão seco e sem riacho. Visualizamos, neste livro três, a relação íntima entre conteúdo e expressão. Homem e a paisagem se imbricam numa intimidade entre eles e a própria lei da vida. Com contornos firmemente delineados a figura de Felisberto das Âncoras capta as dores, os desejos, sua humanidade, em suma com grande singularidade, o autor vai construindo o personagem, não sem apresentá-lo com cores vivas, inserido em uma paisagem árida e tosca. Por meio deste ator, expressa a miséria e a solidão. Enfatizando as emoções, sentimentos e sensibilidade, Rômulo destampa aos nossos olhos, com acurada sagacidade, a natureza e o ser humano.
Neste livro de poema dividido em três partes sendo que na primeira encontramos um texto sobre a vida e a morte de um rio. Ao tempo em que revela a dor da perda irreparável, da agonia do rio, vai desnudando o percurso de uma geração em seu convívio com as águas e a lida diária com a paisagem. A destruição do rio é ouvida por meio dos sussurros do vento, do silêncio respeitoso do sabiá-laranjeira, dos gestos aflitos daqueles que ainda dele — cada dia menos — retiram pequenas migalhas para sobrevivência. Na segunda apresenta um sobrevivente de um mundo desprovido de sonhos. Mas, mesmo assim, sonha e se define réu confesso de crimes que nunca cometeu. Sujeito definitivo ator de uma história complexa, viva e presente. Aqui, o autor apresenta um personagem sem face, moldado um pouco à sua imagem e semelhança. Mais. As venturas e desventuras deste ser que convive com um cenário mutante entre criador e criatura. Por fim surge Filisberto das Âncoras, personagem de Um chão de quase coisas, um deserdado da sorte. Herdeiro de um pedaço de chão seco e sem riacho. Visualizamos, neste livro três, a relação íntima entre conteúdo e expressão. Homem e a paisagem se imbricam numa intimidade entre eles e a própria lei da vida. Com contornos firmemente delineados a figura de Felisberto das Âncoras capta as dores, os desejos, sua humanidade, em suma com grande singularidade, o autor vai construindo o personagem, não sem apresentá-lo com cores vivas, inserido em uma paisagem árida e tosca. Por meio deste ator, expressa a miséria e a solidão. Enfatizando as emoções, sentimentos e sensibilidade, Rômulo destampa aos nossos olhos, com acurada sagacidade, a natureza e o ser humano.
FICHA
Edição: 1ª
Data de Publicação: 2010
ISBN: 978-85-99146-94-1
Tamanho: 13,8 x 20,8 cm
Nº. de páginas: 168
Gênero: Romance
Editora: Carlini&Caniato Editorial
Preço: 26,90
Tarenço, o Capanga de Lata
Sobre a obra
Tarenço como outros livros do autor são livros que podem ser lidos como contos. Entretanto há uma tênue linha que separa cada conto-capítulo. O leitor mais atento captará o elo assim que adentrar no segundo capítulo. Quem aparentemente seria o vilão de toda a trama acaba sendo o beneficiado. Belarmino B. – no dizer da meninada interiorana de Paracatu – era um verdadeiro pastor das moças, guarda-cabaços. Vivia protegendo a filha do patrão para que os marmanjos não a possuíssem. Repentino surge um mais esperto e descabaça a mocinha. Por sua vez Belarmino B., nutre paixão angustiante pela mulher do patrão sem nada conseguir. Até que um dia, bem isto quem ler o livro verá...
Tarenço como outros livros do autor são livros que podem ser lidos como contos. Entretanto há uma tênue linha que separa cada conto-capítulo. O leitor mais atento captará o elo assim que adentrar no segundo capítulo. Quem aparentemente seria o vilão de toda a trama acaba sendo o beneficiado. Belarmino B. – no dizer da meninada interiorana de Paracatu – era um verdadeiro pastor das moças, guarda-cabaços. Vivia protegendo a filha do patrão para que os marmanjos não a possuíssem. Repentino surge um mais esperto e descabaça a mocinha. Por sua vez Belarmino B., nutre paixão angustiante pela mulher do patrão sem nada conseguir. Até que um dia, bem isto quem ler o livro verá...
FICHA
Edição: 1ª
Data de Publicação: 2010
ISBN: 978-85-99146-93-4
Tamanho: 13,8 x 20,8 cm
Nº. de páginas: 88
Gênero: Romance
Editora: Carlini&Caniato Editorial
Preço: 23,60
Tatão Malemais, o Capador de Anjos
Sobre a obra
Tatão Malemais, matuto mineiro que mora numa encantadora cidadezinha de Mato Grosso tem por predileção capar anjos e fritar seus testículos. Iguaria inimaginável segundo ele. Um dia acorda com um anel no dedo e ao esfregá-lo inicia uma série de viagens ao passado. Mirabolante história. Ao retornar ao presente encontra o caos. Os gananciosos produtores de soja, algodão, milho, girassol, aliados aos criadores de gado acabaram com o cerrado. Apenas seu pedaço de chão sobrevive tornando-se alvo de cobiça das multinacionais. Tatão Malemais luta contra tudo e contra todos até que um dia tem seu valor reconhecido.
Tatão Malemais, matuto mineiro que mora numa encantadora cidadezinha de Mato Grosso tem por predileção capar anjos e fritar seus testículos. Iguaria inimaginável segundo ele. Um dia acorda com um anel no dedo e ao esfregá-lo inicia uma série de viagens ao passado. Mirabolante história. Ao retornar ao presente encontra o caos. Os gananciosos produtores de soja, algodão, milho, girassol, aliados aos criadores de gado acabaram com o cerrado. Apenas seu pedaço de chão sobrevive tornando-se alvo de cobiça das multinacionais. Tatão Malemais luta contra tudo e contra todos até que um dia tem seu valor reconhecido.
FICHA
Edição: 1ª
Data de Publicação: 2010
ISBN: 978-85-99146-95-8
Tamanho: 13,8 x 20,8 cm
Nº. de páginas: 120
Gênero: Romance
Editora: Carlini&Caniato Editorial
Preço: 26,90
Transitoriedades, Palavra
Sobre a obra
A mesma preocupação com o meio ambiente demonstrada em Os Deserdados da Sorte é reprisada em Transitoriedade, Palavra, embora o autor mescle o conteúdo com poemas de sua primeira fase poética, um romantismo leve, suave e contagiante. Ele parece buscar conversa com as bichos e árvores, num diálogo incomum, mas frutífero para sua imaginação criadora. Na segunda parte do livro o autor criou o personagem Palavra, um indígena do Alto Xingu que é sequestrado e levado para o Vale do Anhagabaú. Entretanto, menos de um ano depois de acabado o texto eis a surpresa: Palavra, existe. Trabalhando na Superintendência de Política Indígena, órgão da Casa Civil do Governo do Estado de Mato Grosso, conhece Manauaka Yawalapiti, a quem, segundo explicação do Cacique Aritana, desde criança chamavam de Palavra, pois era um índio falador.
A mesma preocupação com o meio ambiente demonstrada em Os Deserdados da Sorte é reprisada em Transitoriedade, Palavra, embora o autor mescle o conteúdo com poemas de sua primeira fase poética, um romantismo leve, suave e contagiante. Ele parece buscar conversa com as bichos e árvores, num diálogo incomum, mas frutífero para sua imaginação criadora. Na segunda parte do livro o autor criou o personagem Palavra, um indígena do Alto Xingu que é sequestrado e levado para o Vale do Anhagabaú. Entretanto, menos de um ano depois de acabado o texto eis a surpresa: Palavra, existe. Trabalhando na Superintendência de Política Indígena, órgão da Casa Civil do Governo do Estado de Mato Grosso, conhece Manauaka Yawalapiti, a quem, segundo explicação do Cacique Aritana, desde criança chamavam de Palavra, pois era um índio falador.
FICHA
Edição: 1ª
Data de Publicação: 2010
ISBN: 978-85-99146-96-5
Tamanho: 13,8 x 20,8 cm
Nº. de páginas: 96
Gênero: Romance
Editora: Carlini&Caniato Editorial
Preço: 23,90
O Infinito Desespero de Ementério
Sobre a obra
Ementério fez de tudo na vida até tornar-se assassino cruel. Por outro lado surge uma nesga de bondade em seu caráter. Começa aplicando em seus pagos a agricultura familiar atraindo a atenção de muitos seguidores que viam na prática a possibilidade de melhorar a vida. Depois vê seu povoado invadido por um pastor evangélico que deseja a todo custo escravizar o povo, cobrando dízimos altíssimos. Surge a inevitável luta entre os dois. Após criar a República Socialista de Porto Rico Ementério vê seu povo feliz, produzindo mais que o suficiente para o sustento da família. Mas ele vai aos poucos desfilando seus desesperos, um por um, até que diante do maior não encontra forças e...
Ementério fez de tudo na vida até tornar-se assassino cruel. Por outro lado surge uma nesga de bondade em seu caráter. Começa aplicando em seus pagos a agricultura familiar atraindo a atenção de muitos seguidores que viam na prática a possibilidade de melhorar a vida. Depois vê seu povoado invadido por um pastor evangélico que deseja a todo custo escravizar o povo, cobrando dízimos altíssimos. Surge a inevitável luta entre os dois. Após criar a República Socialista de Porto Rico Ementério vê seu povo feliz, produzindo mais que o suficiente para o sustento da família. Mas ele vai aos poucos desfilando seus desesperos, um por um, até que diante do maior não encontra forças e...
FICHA
Edição: 1ª
Data de Publicação: 2010
ISBN: 978-85-8009-006-2
Tamanho: 13,8 x 20,8 cm
Nº. de páginas: 144
Gênero: Romance
Editora: Carlini&Caniato Editorial
Preço: 28,60
Contato
Editora TantaTinta / Carlini & Caniato
(65) 3023-5714/ 3023-5715
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